sábado, 26 de dezembro de 2009

Então foi natal e o ano novo já vem!

Tentei escrever algo ecológicamente sincero para este natal, foi impossível! Não dá pra ser muito ecológico utilizando a miscelânea árvores de natal (que nada mais são do que árvores introduzidas), Papai Noel (um velhinho nórdico que nem da às caras em países como a Etiópia) e o espírito de compartilhar (estimulo exagerado de consumo inconsciente). Na boa eu tentei, me esforcei para tentar veicular uma imagem verde verdadeira nesta balburdia. O máximo que consegui foi bolar uma lista de pedidos para que tenhamos um próspero 2010.

Ai vão eles...

Que a COP 16 seja melhor que a COP 15, pois essa só trouxe esperanças frustradas, desacordos climáticos e metas de brincadeirinha.

Que todos os cientistas estejam errados e as mudanças climáticas parem de acontecer (esse pedido é bem a cara do papai noel).

Que o Minc deixe de ser um Mincaco da situação, realmente faça o papel de ministro do meio ambiente do maior patrimônio verde da humanidade e se torne com isso a personalidade histórica mais importante do futuro do planeta, ou que pelo menos ele se toque e deixe outra pessoa fazer esse papel.

Que os conceitos de Red List, Zoaneamento ambiental e Hotspots sejam lavados e sério.












E que cada um de nós queira e consiga reduzir os níveis diários de incoerência morais, éticas e ambientais.

Esse são os votos do Inteligência ecológica para todos os seus leitores. Feliz 2010!

2 comentários:

Antonio B Duarte Jr disse...

Agradeço por nos deixar artigos de ótima qualidade e informações valiosas em seu Blog. FELIZ 2010 !!! Antonio B Duarte Jr. - Diretor do Curso de Analista de Suporte Técnico da Arth Informática.

Unknown disse...

Querido Renato, muito bons seus pedidos, meu irmão!! O que mais me incomoda na crise ambiental que temos vivido é a inércia da sociedade (e me incluo nesse balde)frente ao tema. Muitos reclamam, vão a Copenhague, batem panelas, aparecem em fotos, ou seja, fazem seu alarde. Mas será que pressão pura vai fazer os órgãos responsáveis mudarem sua postura? Cada vez mais essa pressão criado espaços dentro dos processos de decisão e gestão pública, como os colegiados, nos quais a representação da sociedade está garantida. Mas como tem-se aproveitado tais espaços? Volto à questão da inércia. Apesar dos gritos abrirem espaços, há poucos sujeitos corajosos para se sentarem à mesa e discutirem com os gestores o rumo das políticas. Falta o "fazer acontecer", o se fazer gestor dentro desses espaços. Creio que temos avançado em relação há algumas décadas, mas temos muito a aprender se quisermos mudar as coisas. E se ficar tudo para o governo, nem tudo vai sair da melhor forma, pois os interesses políticos são implacáveis. Abração!!! Vou ver se escrevo nessas férias para postar alguma coisa, se você pertmitir, é lógico... inté