quinta-feira, 10 de julho de 2008

Um por todos...e todos por um!

O intenso sobe e desce da economia afeta diretamente a conservação da natureza. Embora não percebamos nossas vidas e principalmente o nosso futuro está atrelado ao interesse de poucas pessoas bem relacionadas, que através de relações comerciais e principalmente políticas definem o presente dos recursos naturais. Um ótimo exemplo é o fato do maior produtor individual de soja do mundo - “Blairo Maggi” - coincidentemente ser o governador do estado do Mato Grosso, e responsável pela fronteira agrícola que mais avança sobre a Amazônia. Um exemplo mais recente é a aprovação no senado da MP 442/08, que triplicará a devastação da Amazônia em curto prazo, com ganhos nem um pouco distribuídos -O segundo melhor negócio do mundo.
O crescimento econômico deveria ser atrelado a um planejamento estratégico, isto é aproveitar o momento favorável da economia brasileira e mundial para desenvolver políticas sérias de controle produtivo e ambiental.
Um exemplo para região Amazônica seria a extração madeireira seletiva, o uso de sistemas agro-florestais e o desenvolvimento de um turismo inteligente. Com nossas imensas quantias de florestas, teríamos madeira boa e cara por gerações a fim, além de podermos colocar zonas agrícolas no meio a mata, reduzindo pragas, distribuindo renda e nos alimentando melhor. Isto significaria gastar nosso dinheiro de forma correta, aumentando a produção interna em áreas já utilizadas e investir em proteção de áreas ainda selvagens.
Mas o lógico dá lugar ao insólito e rentável meio de produção fordista, onde indivíduos, coisas e idéias têm os mesmos valores. Onde todos pagam pelas decisões de UM.

2 comentários:

MeL. disse...

Gostei do Conteudo do blog ;)
é sempre bom saber que existem pessoas conscientes da preservação da natureza!

Roberto G. S. Berlinck disse...

Caro Renato,
Veja só a antrevista da Profa. Mayana Zatz, pró-reitora de pesquisas da USP, na Veja.com desta semana:

http://veja.abril.uol.com.br/blog/genetica/20090101_dia.shtml

abraços,
Roberto Berlinck