
Esse mês nosso governo, representado pelo ministério do trabalho, e com sanção presidencial, cometeu mais um erro que prejudica muito os ideais de sustentabilidade e desenvolvimento científico no país. Foi vetada a regulamentação da profissão de Ecólogo. Uma ciência nova, com uma institucionalização também recente, mas reconhecida em várias partes do mundo. Trata-se de um campo que estimula uma visão sistêmica e integrada vida, portanto referente a todos nós. É realmente uma pena em pleno século XXI num momento histórico onde o mundo todo se preocupa com questões ambientais, vivermos em um país com dimensões continentais, detentor da mair diversidade do planeta, tendo 6 cursos de graduação em ecologia existentes com aproximadamente 1000 ecólogos formados, sem terem um reconhecimento adequado. Essa decisão pode ser vista sob duas óticas, a ingênua e concreta, de que tudo não passa de um tremendo mal entendido, gerado pela confusão na interpretação das atuações de ecólogos, ecologista e ambientalista. E a ótica menos palpável, mas nem um pouco absurda, de que este veto seria fruto de um processo consciente de descaracterização da força científico-ambiental brasileira que tem se mostrado bem forte, inclusive internacionalmente.